quinta-feira, 29 de março de 2012

Texto final do "Diário da Amazônia Perdida"

REFLEXÕES

Família yanomami toma banho no encontro dos rios Manipitari e Siapa, amazônia venezuelana

Começamos nossa longa jornada em Puerto Ayacucho, capital do estado do Amazonas na Venezuela e concluímos em Manaus, capital do Amazonas no Brasil. Foram dezesseis dias embarcados.

Quinze no bongo e um no expresso Taylor Noguchi. Navegamos pelos rios Orinoco, Sipapo, Autana, Siapa, Casiquiri e Negro. Foram 2300 quilômetros de navegação. Imagens marcantes e algumas cruéis cruzaram nosso caminho. Foi terrível a ação dos caçadores de Atabapo. Fizeram quatro vítimas. A execução do porco espinho a pauladas foi desumano. Não menos cruel a morte dos três  macaquinhos Cuchi Cuchi.

O peixe Valenton foi morto a golpes de facão. E o corpo de um yanomami foi queimado na fogueira. Mas conhecemos a culturade índios, criollos e caboclos. Seres da floresta gigantesca.

Gente que sabe conviver na natureza selvagem.Vislumbramos uma Amazônia de encher os olhos de paisagem. Árvores, aves e águas que vão desaguar no rio Amazonas e formar a maior bacia hidrográfica da terra. Um mundo de povos isolados em um cenário espetacular. Um pedaço do planeta que quando a gente conhece não se esquece jamais.

2 comentários:

  1. E ai Gérsão,isso ai é um verdadeiro paraíso. Aqui pra nós. Não sobrou um tempinho pra uma pescaria?
    Eu tenho um sonho, é o de conhecer essas bandas fazendo pesca esportiva. Mas por enquanto é só sonho. Valeu a bela reportagem e estas maravilhosas imagens. Parabéns. Abraços.

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  2. Com sua permissão Amigo Gerson de Souza... Além do texto (Fantástico) gostaria de destacar a foto. E caso Alguém tenha dúvida de onde Deus se mostra para o seu povo... Contemplem e sintam a sua presença. Parabéns Gerson pelo excelente trabalho. (sempre, né). Grande abraço, quando vier a Rondonópolis me liga.
    Juarez Junior.

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