terça-feira, 27 de março de 2012

Amazônia Perdida - 19º. dia

Não vamos esperar um avião para seguir viagem até Manaus. Optamos por sofrer mais um pouco a bordo de uma embarcação. Compramos passagens e seguiremos amanhã cedo em uma lancha para 100 passageiros.

Encontramos o general José Luiz Jaborandy Junior. Ele libera nossa equipe para gravar a ação de um grupo de combate durante patrulha. Passamos pela cachoeira Adana, nos infiltramos na selva e descobrimos que vida de militar não é nada fácil na Amazônia. Eles são considerados os melhores guerreiros do mundo para ações em florestas. E há um explicação: setenta por cento do efetivo do Exército na Amazônia são índios.

Guerreiros da floresta em ação.


Desembarcamos na praia da cidade. Vamos conhecer dona Iris, 83 anos, e a filha dela, Marta, de 63. A velhinha, índia da etnia Baré, tem um restaurante. É lá que experimentamos o Quinhapira. Peixe com tucupi e pimenta. Além do bom prato ela nos brinda com um depoimento que revela simplicidade e simpatia contagiantes. Estamos cansados demais. Precisamos recuperar nossas forças para a longa jornada de amanhã.

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