domingo, 11 de março de 2012

Amazônia Perdida - 4º. dia

Seis da manhã. Hora do último banho quente em Puerto Ayacucho. Últimos preparativos para a grande viagem. Uma caminhonete e um carro. Vamos percorrer setenta quilômetros, durante uma hora, até o porto de Samariapo.

Só um quilômetro pelo rio do mesmo nome e já estamos no rio Orinoco. Primeira refeição a bordo. Galinhada e suco de goiaba. Entramos no rio Sipapo, afluente do Orinoco.

O sol se põe no rio Sipapo.


Vamos até o rio Autana para chegarmos à comunidade onde vamos passar a noite. Foram cinco horas e vinte minutos a bordo do bongo, como chamam o barco indígena de 18 metros de comprimento.

Chegamos à  comunidade Boca do Autana onde vivem os índios da etnia Piaroa ou pueril wutüja. Quase sete e meia da noite. Não está totalmente escuro porque a lua cheia é como uma lâmpada no céu.

Vamos jantar tortilla e dormir em redes. Um gerador fica ligado até dez da noite. Tempo suficiente para carregarmos as baterias dos equipamentos.

Nos próximos dias teremos que utilizar um inversor, aparelho que se adapta ao motor do barco e serve como tomada. Talvez hoje seja o dia mais “confortável” na selva.

Noite de luar na comunidade Piaroa.

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