segunda-feira, 26 de março de 2012

Amazônia Perdida - 18º. dia

Dormimos na casa do tenente Junior, dentista, e tomamos café da manhã na casa do tenente  Zorzetti. As esposas deles acordam cedo e preparam uma mesa farta. Depois, sessão de fotos de lembrança e saída em voadeira do Exército. Mas não temos autorização do comando para gravar imagens das instalações e dos militares que nos dão carona. Vamos chegar antes que o nosso bongo.

Cinco horas e cinquenta minutos cravados de viageem até São Gabriel da Cachoeira, a principal cidade da região conhecida como Cabeça do Cachorro e município do Pico da Neblina, o ponto mais alto do Brasil com quase três  mil metros acima do nível do mar. Mas daqui só da pra ver a serra Bela Adormecida.
O melhor ângulo é de uma praia de areia tão branca quanto a neve, contrastando com as águas escuras do Rio Negro que passa ligeiro com suas corredeiras. Completamos quinze dias de viagem a bordo. Foi muito cansativo, mas valeu pela grande aventura.

São Gabriel da Cachoeira-AM

Ao desembarcarmos em São Gabriel uma triste notícia. Não vamos passar o Natal com as nossas famílias. Os voos para Manaus estão lotados.
Só conseguimos passagem para o dia 25. Estamos em uma lista de espera, mas é pouco provável que embarquemos dia 23, sexta, quando sai o próximo           avião.
E de Manaus para São Paulo é outro problema. Também há lista de espera.
Fazer o quê? Papai Noel que nos perdoe mas talvez vamos ficar isolados aqui em São Gabriel da Cachoeira.

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